domingo, fevereiro 16, 2014

Clarão


O momento em que uma estrela cadente faz seu caminho, tão épico, quão sozinho

Que impressão nos faz de cair o seu reluzente clarão, jamais virá ao chão

Trilhará pelo espaço horizontal, já pintado com esmalte escuro, mas infinito e puro

Sua grandeza ancestral, aos olhos pequena, que seja, mas sempre acesa

Nos reserva a sorte da contemplação e de um pedido, sempre escondido

Que realizar-se-á imediatamente nos iluda atrás de seu próprio véu, no céu

E se misture, com extrema destreza, à primeira constelação que veja

E enfim sinta o ensejo de transformar o seu desejo com muito cortejo

Feito força de gravitação, planetas em rotação, que mantém a tradição

Acredite, a sorte teve a sorte de te encontrar. E vai te iluminar...

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