O momento em que uma estrela cadente faz seu caminho, tão
épico, quão sozinho
Que impressão nos faz de cair o seu reluzente clarão, jamais
virá ao chão
Trilhará pelo espaço horizontal, já pintado com esmalte
escuro, mas infinito e puro
Sua grandeza ancestral, aos olhos pequena, que seja, mas
sempre acesa
Nos reserva a sorte da contemplação e de um pedido, sempre
escondido
Que realizar-se-á imediatamente nos iluda atrás de seu
próprio véu, no céu
E se misture, com extrema destreza, à primeira constelação
que veja
E enfim sinta o ensejo de transformar o seu desejo com muito
cortejo
Feito força de gravitação, planetas em rotação, que mantém a
tradição
Acredite, a sorte teve a sorte de te encontrar. E vai te
iluminar...
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