quarta-feira, outubro 29, 2014

Clarão

O momento em que uma estrela cadente faz seu caminho, tão épico, quão sozinho
Que impressão nos faz de cair o seu reluzente clarão, jamais virá ao chão
Trilhará pelo espaço horizontal, já pintado com esmalte escuro, mas infinito e puro
Sua grandeza ancestral, aos olhos pequena, que seja, mas sempre acesa
Nos reserva a sorte da contemplação e de um pedido, sempre escondido
Que realizar-se-á imediatamente nos iluda atrás de seu próprio véu, no céu
E se misture, com extrema destreza, à primeira constelação que veja
E enfim sinta o ensejo de transformar o seu desejo com muito cortejo
Feito força de gravitação, planetas em rotação, que mantém a tradição

Acredite, a sorte teve a sorte de te encontrar. E vai te iluminar...

Nenhum comentário: