Eram duas balas muito simpáticas
Que viviam em um certo baleiro
E um dia contando suas práticas
Em escapar das mãos do menino arteiro
Papo vai papo vem, não sei o que
Uma delas falou, sedenta
Estou muito a fim de você
Saborosa bala de menta
A outra não deixou por menos
E desenrolando um lado de seu papel
Piscou, fez charme e disse temos
Que fugir daqui usando um rapel
Assustada e muito abalada
A Bala um falou um pouco acanhada
Quando sairmos vamos a uma balada!
E a bala dois ficou super animada!
Mas correndo o menino chegou
Pegou a bala um e mastigou
A bala dois ele nem desembalou
Comeu com papel e tudo, até babou...
E as balas morreram tristes para sempre.
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