terça-feira, junho 27, 2006

Ao amigo Ney

Não sei onde está agora
Mas estivemos juntos ontem
Relembramos outrora
As memórias não fogem
Tinhamos mais a falar
Muito mais a fazer
Mas por que calar
E acabar com este prazer?
Não devia fazer o que quer
E ir embora sem despedir
Deixar-nos sem sequer
Nossas promessas cumprir
Mas não adianta reclamar
Meu padrinho já considero
Estou olhando para o ar
E sentindo o amigo sincero
Fiz dos meus olhos seus
Para ver a sutileza
Dos passos da dança
E da infinita beleza
Estarás sempre na minha mente
Serás meu amigo para sempre
Quem sabe um dia a gente
Possa se encontrar novamente

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